O visconde que me amava - Julia Quinn

Postado por Bia Carvalho

segunda-feira, 28 de outubro de 2013


Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Série: Os Bridgertons #2
Faixa etária: 18+
Título Original: The viscount who loved me
Classificação: ****


A História: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Minha Opinião: Leve, divertido e charmoso!
Esse é o segundo livro de Julia Quinn que leio, ambos da mesma série. Gosto da forma como ela consegue criar cenas engraçadas, situações quase absurdas, sem deixar que o texto se torne um pastelão ridículo. Seus personagens têm suas personalidades muito bem formadas, suas manias, suas particularidades, e isso contribui para que a leitura seja a mais agradável possível.
Os protagonistas deste livro, Anthony e Kate, possuem uma química impressionante, tanto em suas cenas românticas quanto em seus diálogos afiados e muito divertidos. Porém, eles são apenas dois personagens em um grupo muito peculiar de pessoas, desde a mãe do visconde, que escolheu os nomes dos filhos de acordo com a ordem alfabética, até a misteriosa colunista de fofocas do jornal que parece saber de tudo sobre todos e estar em todos os lugares. Aliás, esse é um dos charmes da trama. A famosa Lady Whistledown e suas notícias bombásticas. Além das histórias deliciosas, ainda há o mistério a descobrir: Quem é Lady Whistledown? Eu tenho minhas teorias, mas não vou dividir com vocês, é claro.
Estou muito ansiosa para o próximo livro da série, pois todos os irmãos de Anthony são extremamente charmosos e divertidos, porém, Colin é o que mais me agradou até agora, portanto, tenho uma leve impressão de que o livro dele será um dos meus preferidos.
Super recomendado para quem precisa de boas risadas e alguns suspiros.

O Julgamento de Gabriel - Sylvain Reynard

Postado por Bia Carvalho

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Série: Gabriel's Inferno #2
Faixa etária: 18+
Título Original: Gabriel's rapture
Classificação: **

A História: Após uma viagem romântica para a Itália, durante a qual Gabriel ensina a Julia todos os mistérios do prazer e, em troca, aprende com ela o significado do amor verdadeiro, os dois veem seus sonhos ameaçados. Duas denúncias junto ao Comitê Disciplinar da Universidade põem em risco o emprego de Gabriel e a carreira brilhante e promissora de Julia. Será que o professor vai ceder às ameaças ou irá lutar até o fim por sua amada? Será que essa paixão conseguirá resistir a um julgamento implacável? Na apaixonante sequência de “O inferno de Gabriel”, Sylvain Reynard constrói uma bela história de amor, da qual os leitores jamais se esquecerão.

Minha Opinião: Decepção... Infelizmente esta é a palavra para definir meus sentimentos ao terminar a leitura deste livro.
Quando O inferno de Gabriel entrou na minha vida, eu me vi absorvida pela leitura de uma forma completamente hipnótica. Eu mergulhei no mundo daquele personagem tão contraditório - porém, ao mesmo tempo, tão apaixonante - e ansiei pelo segundo volume com muito entusiasmo. Talvez este tenha sido meu erro... superestimei a continuação, sem nem mesmo iniciar a leitura... e, no final das contas, me vi completamente perdida.
A sensação durante a leitura foi a mais estranha possível. Era como se tivessem trocado o autor. Não havia mais as cenas de partir o coração, nem os diálogos incríveis ou mesmo a profundidade da escrita, que tanto me encantou no primeiro livro. Desconheci a história que estava lendo, me deparei com cenas completamente deselegantes e com um apatetado Gabriel, que parece que se tornou um obcecado por Julia... mais nada.
A primeira metade do livro é dedicada a muitas cenas de sexo. Só isso! Não há conflito, não há ação... não há drama... apenas cenas de um casal feliz e saudável... Na segunda metade, quando eu já estava quase desistindo da leitura, as coisas melhoram um pouco. Na verdade, nada do que eu imaginava aconteceu, e garanto que o que eu tinha em mente seria bem mais interessante do que o que aconteceu.
Fico triste em ver que uma história maravilhosa tomou um rumo completamente inesperado... e decepcionante. Dou duas estrelinhas com o coração partido e esperando que o terceiro volume me surpreenda positivamente.

A desconstrução de Mara Dyer - Michelle Hodkin

Postado por Bia Carvalho

domingo, 13 de outubro de 2013



Editora: Galera Record
Páginas: 375
Série: Mara Dyer #1
Faixa etária: 16+
Título Original: The unbecoming of Mara Dyer
Classificação: ****

A história: Um grupo de amigos... Uma tábua ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente pertubada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la....

Minha Opinião: Sombrio, original e instigante a cada página. Somente essa descrição poderia caracterizar este livro, mas garanto que ele é muito mais.
Quem de nós nunca se sentiu curioso a respeito dos espíritos? E quantas vezes essa curiosidade não nos levou a fazer algumas burradas que nos deixaram arrependidos depois? Bem, no caso de Mara a coisa foi um pouco longe demais. Essa brincadeira inocente levou a vida de três de seus amigos. Porém, apesar de ter saído intacta daquela noite, Mara não se lembra de nada. 
E a partir daí é uma sucessão de cenas fortes, surpresas e tiradas sarcásticas, muito bem sacadas, que tornam até mesmo as cenas mais clichês interessantes. Por falar em cenas clichês, eu assumo que fiquei um pouco entediada com algumas passagens no colégio, algumas cenas completamente desnecessárias que teriam tornado a leitura ainda mais excitante. Não me incomodei com as longas cenas de romance, pois foram fofas, mas em um livro de terror, acho que funcionaria melhor com metade delas apenas.
Apesar de tudo isso, continuo muito impressionada com a leitura. Há uma coleção de personagens cativantes e um mistério que me prendeu do começo ao fim. 
Super recomendado!

Inferno - Dan Brown

Postado por Bia Carvalho

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Editora: Arqueiro
Páginas: 448
Série: Robert Langdon #4
Faixa etária: 16+
Título Original: Inferno

A História: Neste fascinante thriller, Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em "O Código Da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Símbolo Perdido" e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento. No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo poema de Dante, e mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.

Minha Opinião: De uns tempos para cá eu venho me decepcionando um pouco com as obras de Dan Brown. Minha primeira decepção foi com O símbolo perdido, que não foi exatamente o que eu esperava. Inferno chegou com uma promessa irresistível dos melhores thrillers do autor: suspense, informações culturais, uma escrita cheia de ganchos e reviravoltas. Bem, não foi bem isso que eu encontrei.
A impressão foi de estar lendo um artigo da Wikipedia. Eram muitas informações, jogadas no texto sem necessidade e de uma forma muito mecânica. Senti como se Dan Brown tivesse a necessidade de escrever um novo Código DaVinci, mas ainda não teve nenhuma ideia tão genial quanto. O que é lamentável, pois ainda espero me desesperar novamente ao virar cada página, como aconteceu quando li os dois primeiros livros da série Robert Langdon.
Sobre os personagens, já me cansou um pouco essa síndrome de James Bond de Langdon de sempre fazer parceria com uma mulher nova em cada livro. Outra coisa que me incomoda são as poucas referências aos outros livros da série. Gente! Langdon salvou o mundo mais de uma vez! Ele descobriu segredos milenares, envolvendo Cristo, e nada de mencionarem esses feitos heroicos neste volume. Não sei de o autor queria dar a impressão de não se tratar de uma série, mas acho que isso não convence ninguém.
Assim como aconteceu quando li O inferno de Gabriel, fiquei muito curiosa com a história criada por Dante. A forma como as obras baseadas na obra foram apresentadas, me deixaram ainda mais fascinada por A divina comédia e pela pessoa de Dante Alighieri, tão enigmático quanto sua história.
A decepção foi desanimadora, mas eu não posso negar que ainda vou querer ler novos episódios protagonizados por nosso destemido (ou nem tanto) Langdon. Quem sabe Dan Brown não acerta a mão novamente?

Quantas Estrelas: